“Eu quero é que esse povo daí se lasque”. Diz professor Silvonei com moradores do Caldeirão da Serra.


“Eu quero é que esse povo daí se lasque”. Diz professor Silvonei com moradores do Caldeirão da Serra.





Em meio a um momento de dificuldade em todo o mundo por conta da Pandemia de coronavírus, na semana em que os piores números de casos de morte foram registrados no Brasil e o aumento de casos ativos recentemente no município de Uauá, região norte do estado, circula em grupos de WhatsApp, áudios de um professor escrachando moradores da comunidade de Caldeirão da Serra que, inclusive, é sua terra natal.





Tudo começou quando um áudio do professor Silvonei Gonçalves do Santos foi ‘vazado’ em um grupo de WhatsApp da comunidade. No áudio, o professor diz: “Galera do grupo, quem tiver parentes no Caldeirão da Serra, avise que o bicho lá pegou! são 14 casos por enquanto, esperando resultados de amanhã ainda, mas até agora são 14 casos no Caldeirão da Serra de Covid confirmado, viu, fora os que tão suspeito e que não foram... se recusaram a fazer os exames. Então, quem tiver parente pro lado de lá pode avisar que o negócio lá tá.. tá ‘pistiado’ “. Afirmou.





Logo, um dos membros do grupo e morador da comunidade respondeu a mensagem postada, visivelmente revoltado pelo termo ‘pistiado’. “Silvonei, boa tarde! Eu quero explicar pra você que isso que você está falando aí que o Caldeirão tem 14 casos, que se você trabalha no Agente de Saúde eu não sei até agora este ponto não. Enumerou famílias que não teriam casos de covid e contestou a afirmativa que a comunidade não teria na totalidade a maioria de pessoas contaminadas pela doença.





Posteriormente, o professor fez chegar ao grupo um áudio de forma a execrar não só o morador que reclamou como os demais residentes de Caldeirão da Serra. Inicialmente, justificou que a postagem teria sido feita em um grupo da sua família. “- Eu não estou nesse grupo aí do Caldeirão da Serra, mas recebi alguns áudios daí com relação a uma postagem que eu fiz no grupo da minha família, alertando a minha família sobre a questão do covid aí no Caldeirão da Serra”. Disse.





Com tom de revolta começou a se vangloriar da profissão e o status de formação profissional.  “Mazinho, eu não trabalho de Agente de Saúde nem aqui em lugar nenhum porque eu não sou ‘chupinha’ de poder público. Eu sou concursado e eu trabalho dando aula numa escola há 35 anos. – eu ‘tô’ pouco me lixando se a sua família ... c.*..**lho de asa daí  tem covid ou pegou covid ou não, eu quero é que esse povo aí se lasque-porque eu não devo um centavo a nenhum de vocês nem esse povo medíocre daí do Caldeirão da Serra”. Enfatizou.





As narrativas de depreciação a moradores não cessaram, ele continuo, afirmando que na comunidade tem grupinhos de fofoqueiros. “Se eu quisesse fazer alarde aí no Caldeirão da Serra eu fazia parte desses grupinhos de fofoqueiros que tem aí..., no entanto, eu não ‘tô’ em nenhum”. Pontua.





Depois das insinuações ele pediu respeito: “Eu só quero que vocês me respeitem, eu nunca saí daqui de Uauá pra ir fazer nada aí no Caldeirão da Serra porque isso aí pra mim não existe. E quanto ao áudio eu botei o no grupo da minha família pra que eles tomassem cuidado que eu ‘tô’ pouco me lixando com as famílias de vocês, eu quero que vocês se lasquem – procure o lugar de vocês .. - Esqueçam meu nome que eu já esqueci de vocês e dessa terra ridícula de fofoqueiros”. Concluiu.









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